O exame de balística realizada ao cadáver do Inspector-Chefe da Polícia Nacional afecto ao Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) na província de Benguela, Francisco Mango Colombo (foto), provou que a sua morte foi causada pelo 3° Subchefe Gabriel Emílio Mussili, colega da vítima, durante uma acção operativa no dia 30 de Dezembro de 2023, no bairro Bela Vista.
Por Geraldo José Letras
Na sequência investigativa do crime de “Homicídio Qualificado” por disparo de arma de fogo, ocorrido as 16 horas do dia 30 de Dezembro de 2023, no município de Benguela, na via pública do bairro Bela Vista, acabaram detidos o 3° Subchefe, Gabriel Emílio Mussili, autor do disparo que resultou na morte do Inspector-Chefe da Polícia Nacional, Francisco Mango Colombo, e dos 2° Subchefe, Valdemiro Estevão Pinto, 3° Subchefe, António Chicambi Lando Manuel, agente de 1° classe, Ildefonso Martinho Cardoso, agente de 2° classe, Félix Tchiassoca Ukwahamba e agente de 2° classe, Mário Enoque Chimandongo, por terem encoberto o crime cometido pelo 3° Subchefe, Gabriel Emílio Mussili, pois sabiam quem é “o autor do crime, mas tentaram escamotear a verdade que depois saiu à superfície”, apurou o Folha 8 junto a Polícia Nacional na província de Benguela.
“Foram igualmente apreendidas sete armas de fogo de tipo pistolas de marca Jericho orgânicas da Polícia Nacional que se achavam na posse destes e do malogrado para serem submetidas à perícia balística”, apurou o Folha 8.
Recorde-se que tudo aconteceu às 16 horas do dia 30 de Dezembro de 2023, quando o malogrado chefiava uma equipa de serviço numa acção operativa formada por seis efectivos do Departamento de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) da Polícia Nacional, incluindo o acusado, todos armados de pistola de marca Jericho.
No desdobramento dos colegas, o malogrado que chefiava a equipa ficou sozinho num local que consideraram de Posto Comando, em plena via pública, onde todos deixaram as motos de serviço.
Na perseguição de um dos marginais procurados que ia a fugir na área onde havia ficado o malogrado, o acusado ao efectuar um disparo contra o meliante, a bala acabou por atingir o colega que ainda foi socorrido no hospital, mas não resistiu ao ferimento e acabou por morrer.
Para tentar escapar ao crime, o acusado fez mais dois disparos com o objectivo de desviar a atenção na recolha de provas para o exame de balística.
Porém, provas colhidas das testemunhas no terreno, a autópsia para o exame de balística provaram que a bala que se havia alojado no corpo da vítima mortal resultou do disparo da pistola de marca Jericho.
Outras diligências ainda prosseguem e o Folha 8 está a acompanhar o desenrolar do processo.
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